quinta-feira, 10 de junho de 2010





Por um dia

Por um dia quero beber nos teus seios meus desejos, me deleitar nas delicias de teu corpo belo e sensual.
Sentir teus lábios a percorrer minhas entranhas, num doce sabor do mel.
Hoje sou tua, te pertenço, me faço sua,te enlouqueço, tudo lá fora é irreal,eu nua em teu cheiro tão natural. Realidade é querer-te, tocar teus cabelos, alisar tua pele, talvez não te veja mais, o amanhã não existe para nós, talvez seja só por um dia.
Teus olhos por mim clamam, pedem, exigem, reclamam, como um último suspiro, palavras ditas sem sentido, desespero de amor, gemido, doído.
Te quero, te uso, te seduzo, o corpo agora já em chamas, tremulo pelos sentidos, no goso frenético inflama-se na paixão desmedida.
Somos únicos, sós em nosso amor, sem passado ou futuro, sem pudores,ou falsos valores, aqui não há estações, só deixamos fluir as emoções.
Corpos nus agora repousam, sob lençóis amassados, é o desejo que então descansa do amor já saciado.