sexta-feira, 30 de julho de 2021

 Navega meu barquinho, navega...



A vida é como um barco, ora águas calmas ora turbulentas.

Você é o condutor, você pode ultrapassar este mar bravio, precisa ter coragem e determinação. 

O barco sai da fábrica intacto e devido às intempéries vai danificando, coloca -se um remendo aqui outro acolá e o barco continua navegando.

O barco não navega só, precisa de um condutor, você é responsável por ele, assim como na vida você é responsável por suas ações e reações.  Hoje vivemos em um mundo turbulento, com ondas altas e de difícil navegação, mas você é forte e consegue, um dia de cada vez, sem ferir ninguém, com vontade e a tranquilidade que está no caminho certo.

Porém as vezes alheio a nossa vontade o barco fica a deriva, então vem alguém e segura o leme e o barco volta a navegar em segurança. 

Hoje devido a tantas doenças o barco navega solitariamente, mas não entristeço, já começo a vislumbrar um porto não muito longe.

Vamos cuidar de nossos barcos, para que consigamos seguir a viagem em segurança  e quando atracarmos no porto seja um reencontro repleto de abraços saudosos, beijos felizes e muito amor no coração. 


Navega meu barquinho, navega...


Jussara Rocha Souza

domingo, 11 de julho de 2021

 Prosa poética 


Sempre haverá um giz colorido para o quadro negro da sua história 


Fiz do escuro do meu cérebro, a fresta a procura de luz.

Quando depois de noites insones, risquei um sol de giz, era tênue, quase imperceptível mas era a companhia perfeita para minha alma sensível. 

Você é muito só quando as dores são tuas, você se vê nua, frágil, da vida não se vê hábil. 

As lágrimas doem, correm quente como sangue ferem a face, que delas se entristecem. 

Você grita e as palavras não saem, grita tanto e no entanto você emudece, ficou surda das euforias, e muda das alegrias.

Então resolvi redesenhar meu viver, comecei com este tênue sol de giz, te parece pouco, sei este pensar parece louco, mas ele se chama esperança no coração de alguém que já nem sabia pensar.

Hoje meu céu amanheceu com nuvens, mas não me deixei abater, peguei então meu giz e desenhei um belo girassol e deixei que ele fosse em busca da direção do sol.

Agora vou me guiar por ele e aquecer um pouquinho esta alma dorida com seus belos raios coloridos.

Amanhã, ah! Amanhã existirá outros desenhos,  outros gizes para escrever uma nova história. 


Jussara Rocha Souza


domingo, 4 de julho de 2021

Ê saudade




Quem me dera conhecer as razões...

Que entristecem os corações,

E assim delas me desviar...

É somente amar, amar,


Quem me dera não sentir saudade...

E fazer desta dor felicidade,

Não haveria mais pranto...

Somente um lindo canto,


Quem me dera poder te esquecer...

E de amor não querer morrer,

Seria então tudo paz...

E o coração de sorrir seria capaz,


Quem me dera senão tivesses partido...

O domingo seria tão mais colorido,

Seria então tudo felicidade...

Namoro, carinhos e cumplicidade,


Quem me dera ensinar a minha alma...

Que precisar de ti me acalma,

Que a saudade será infinita...

Que a melancolia por horas me grita,

Quando vens em meus sonhos...

E então me visitas!


Jussara Rocha Souza