terça-feira, 26 de julho de 2011


Calaram minha voz!
Para que eu não mais declarasse meu amor por Ti.
Cerraram meus olhos!
Para que em escuridão não mais Te encontrasse.
Furaram meus tímpanos!
Para que Tua voz não mais ouvisse.
Enlouqueceram-me!
Para que em confusão mental não mais soubesse quem Tu eras.
Mas quando a brisa tocou meu rosto docemente,
Eu sabia Tu estavas ali.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

TUA VOZ MINHA COMPANHIA




Hoje ouvi tua voz,
Melodia gravada em mim...
Saudade esta algoz,
Matei com sorrisos enfim.

Teus olhos adivinhos,
Parecem ler minha face...
Que falam pelos meus caminhos,
Sem que nunca me tivesse.

Astros quentes são teus lábios,
Derretem agora minha solidão...
Suas palavras são braços macios,
Acalentam meu coração.

Meus versos são singelos,
Ditados pela emoção...
Minha escrita meus apelos,
Você minha paixão!

Um dia verei você chegar,
Sentir o calor do teu abraço...
Poder virar realidade este sonhar,
Poder dormir em teu regaço.

domingo, 10 de julho de 2011

DEVANEIOS






Me sentindo só, mergulhei em meus pensamentos, voei atravessei mares e oceanos.
E como um passarinho, sem ter um ninho onde me aconchegar, me imaginei em seus braços.
Deitada em seu peito deixei que alisasse meus cabelos.
E tu em meus devaneios, louco de amor beijava meus seios.

Mas não fiques perturbado, pois não passa de pensamentos,
Onde tudo se dissipa em breves momentos...
Mas não quero abrir os olhos, pois quando os fecho te vejo matreiro,
E novamente voltas a ser meu e a tocar-me por inteiro.

Nos sonhos não precisamos mentir, nada temos a temer,
Te beijo, me regalo no gosto de teus lábios...
Desfaleço no prazer ávido dos teus braços,
Ah! que bom seria assim de amor por ti morrer!

De mansinho retorno de minha viagem,
E vejo que tudo não passou de miragem...
Mas como explicar este gosto em minha boca,
E o teu perfume que ficou em minha roupa.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A DOR DE UMA AUSÊNCIA (DUETO COM FERNANDO FAGUNDES)

COMO-SINTO-SUA-AUSENCIA

Feito moribundo, vivo a sua mercê,

Não consigo lhe encontrar...

Não há um só dia que não pense em você,

Minha alma de amar não consegue descansar.

Caminho nas ruas entre olhares,

Sua imagem está em tudo...

Ouço sua voz em todos os lugares,

Agora sei sou só, me desnudo.

Rasgo minha pele,

Arranco teu cheiro...

Antes que meu corpo se esfacele,

E morra em solo estrangeiro.

Tudo que vejo faz lembrar você,

Seu sorriso, seus olhos a me iluminar...

Ah! Se você soubesse,

Que morro todo dia a te esperar.

A brisa morna vem me tocar,

E o desejo que me avilta...

De tua boca beijar,

Deste louco amor que a mim insepulta.

O MISTÉRIO DE ALICE

menina-lendo

Na escola todos comentavam sobre Alice, diziam que ela era uma menina muito estranha. Enquanto as crianças brincavam na rua, iam ao shopping ou ficavam no computador Alice sempre estava sozinha.

Mas quando indagada sobre sua conduta, ou ao fato de não ter amigos, ela os fitava com olhos muito brilhantes e dizia: - Vocês estão enganados, tenho muitos amigos, inclusive conheço fada, piratas, converso com deuses, astronautas e até amigos de outras galáxias eu tenho.

As crianças entreolhavam-se com ar de deboche e meio que assustadas, seria Alice uma bruxa malvada, um duende, uma extraterrestre disfarçada em missão no nosso planeta?

Ela nem ligava, ignorando a todos passava horas em seu quarto, muitas vezes saindo somente para o banho e fazer refeições para que seus pais não ficassem bravos.

Foi então que os meninos resolveram seguir Alice na saída da escola, esperaram até ela entrar em casa escondendo-se no jardim em frente á janela do seu quarto.

Pronto! Lá vem Alice saltitando de alegria, fecha a porta e cai em silêncio total, e então os meninos aproximam-se um por um a vidraça, de repente um grito e eles quase caem de susto.

Tudo volta a ficar calmo um dos meninos chega até vidraça e entre surpreso e decepcionado chama o resto dos meninos.

Alice está sentada em meio a uma pilha de livros, seus olhos denotam seu encantamento, Alice estava lendo