segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Balada para um poeta



Vento passa sussurrando palavras de amor,

Que embala os sonhos do poeta...

Que tomam suas mãos como um clamor,

Que a alma lhe inquieta...


Mas todo poeta é assim,

Vive o momento da inspiração...

É uma excitação, um frenesim,

Gozo que acalenta o coração...


A chuva que lá fora cai,

São lágrimas que molham a face...

O licor que bebericai,

Gozam o beijo do enlace...


O sol o sorriso da amada,

As estrelas o teto de meu quarto...

Até a lua fica enciumada,

Com a inspiração do meu poeta!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Encontro Marcado

As lágrimas descem a face e eu já não consigo oculta-las.

Choro um amor proibido que maltrata meu ser e me faz tanto sofrer.

Amamos-nos e, no entanto não podemos desfrutar deste sentimento.

Chegamos tarde a nosso encontro na vida, pertencemos a outras pessoas, a outra história que já não é nossa.

Fomos um amor do passado e que se perdeu nas linhas do tempo, hoje somos resquícios de dois jovens apaixonados, que chegaram atrasados ao encontro marcado.

Os olhos não conseguem esconder o sentimento, a boca pede o beijo que nunca foi dado e o corpo exige que o desejo que não foi vivido seja reparado.

A realidade de repente me invade, fiz uma jura de compromisso e responsabilidade comigo e devo cumpri-la.

Viro as costas a ele e a ao amor.

Desculpe-me o encontro mais uma vez foi adiado, nosso amor deve ser só uma lembrança do passado.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ALMAS


O amor é intenso,

Atravessa barreiras...

Desafia o tempo,

Faz o pequeno ser imenso...

Está na chuva que cai,

Em um breve instante do olhar,

Da vontade do pensamento que vai...

Em busca de tua imagem,

Voa través do infinito,

Atinge o que de mais bonito...

Da união de duas almas,

Serem um só ser...

Sem que corpos presentes

Possam ter!

DOR ESCONDIDA


Em sussurros a alma,

Geme pelo sentimento,

Que em si se instalou,

Por fora o rosto sereno

Esconde no íntimo o veneno,

Que a separação lhe causou...

Mas seus olhos agora opacos,

Não conseguem mais disfarçar,

Que o coração então aos cacos

Tenta a todos negar...

Mas no silêncio da noite,

No esconderijo de seu ser,

Lágrimas lhe saltam aos olhos,

Só, o açoite parece-lhe um alivio

Da dor que precisa esconder