quarta-feira, 27 de junho de 2012

Curiango




Meu canto triste e agoureiro,
Faz-me teu companheiro...
Nas noites de solidão,
Canto ao teu coração...

Melodia triste de amor,
Deste que conhece a dor...
Pois no mundo tudo foi criado,
Com um propósito indicado...

Nas minhas noites insones,
Peço não me alucines...
Meu canto é compulsório,
Quase um apelatório...

Assim o destino quis designar...
Do caminho a muitos desviar,
Se lenda ou verdade...
Experimente quem tem coragem!



















quarta-feira, 13 de junho de 2012

Orgulho de ser gaúcho


Estava escutando uma canção nativista e ela dizia assim: “É o meu Rio Grande do Sul, céu, sol, sul terra e cor...” e me deu um aperto no peito, aquele aperto de amor, orgulho pela terra que o gaúcho conhece.
Agora entendo meu pai, que ficava à tardinha a escutar os programas nativistas e se deliciava ouvindo as canções de nossa terra, hoje sou eu a fazer a mesma coisa e a me emocionar escutando “O canto alegretense, “Guri’ ou Leonardo um cantor nativista que cantava o Rio Grande como ninguém!
O gaúcho valoriza muito o chão onde nasceu, o canto do quero quero, os pés roseteados de grama, os brincos de princesa nossa flor símbolo dos pagos, que atravessa a invernos rigorosos linda e enfeitando os jardins gaúchos, assim como o tropeiro que atravessa os campos pela madrugada carregando o gado, forte, corajoso e altaneiro, mesmo tendo as mãos cortadas pela geada.
Tenho em mim o gosto do mate amargo e das tradições, o fogo de chão e as lendas contadas ao seu redor, da linda índia Imembuí, do negrinho do pastoreio, caverá entre tantas que há aqui no sul.
A nossa história de lutas me deixa orgulhosa, tenho nas veias sangue farrapo, nosso Estado foi decisivo em varias partes da história do Brasil.
E quando acordo e vejo os campos branqueados de gelo, não sinto o frio do inverno, o amor pelo meu Rio Grande me aquece o coração.