Mulher vítima de estupro em via pública em Rio Grande, o estuprador foi preso e pasmem: vasta ficha criminal onde está incluído o crime de estupro e em prisão domiciliar.
Onde está a lei? Como um estuprador está solto?
Quem foi o advogado que advogou a favor deste criminoso e quem foi o juiz responsável pelo alvará de soltura?
Não entendo de leis, sou leiga neste assunto, mas tenho caráter e sou mulher, mãe de 4 filhas mulheres, 5 netas e duas bisnetas e hoje me vi nesta mulher violentada em seus direitos de ir e vir, violentada em seu corpo e mente com marcas irreversíveis.
E você seu juiz sentado em sua cadeira com seu pleno direito de prender ou soltar alguém optou por soltar as ruas este marginal, não lhe dói a consciência? Você é cúmplice e tão bandido quanto ele, que sabendo do perigo o deixou solto para fazer mais vítimas.
Sou contra pena de morte por termos uma justiça falha e corrupta, mas sou a favor a prisão perpétua com trabalhos forçados para crimes hediondos.
Precisa urgentemente ser revisto o código penal brasileiro, precisamos banir leis ultrapassadas e magistrados corruptos.
Estou revoltada, como podemos sair para trabalhar, estudar ou ir até mesmo ao mercado em segurança, estamos com medo, somos mortas, violentadas todos os dias em palavras, gestos e em nosso corpo.
É abuso no trem, no ônibus, é meninas sendo aliciadas por pedófilos, estupro, tenho medo de mandar minha filha a escola, a Universidade, não sei quem é o meu inimigo, ele pode estar entre nós vivendo socialmente e ser um estuprador como este em prisão domiciliar e circulando pelas ruas, paradas de ônibus, escolas.
Quanto tempo ficará preso? Nada fará reverter o que esta senhora passou, mas devia processar o estado e pedir uma reparação por terem largado nas ruas um estuprador.
Que esta senhora se recupere, tenha o carinho e amparo de sua família e da lei, com acompanhamento psicológico e médico.
Um estupro além de vitimar o corpo, faz danos a mente, ao coração. Sem contar no risco de uma gravidez, HIV, sífilis, hepatite entre outras doenças sexualmente transmissíveis.
Jussara Rocha Souza