quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Descaminhos


Nesta estrada que sigo....
Tenho andado muito sozinho, 
Com o peito deveras apertadinho...
Se dores sinto, não digo,
 
Prefiro as do corpo...
As d'alma me consomem,
Coisas do bicho homem...
Fora forte, dentro farrapo,

Arranco eu mesmo minhas farpas...
Não por ser orgulhoso,
Nada tive mais afetuoso...

No coração estão minhas marcas,
Nos vincos, no meu cabelo branquinho...
O porque destes meus descaminhos!
 









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