Antigamente hoje não tão visto, sábado de aleluia era dia de matar o judas.
Judas seria um boneco com roupas e feições de algum vizinho fofoqueiro, implicante com as crianças da quadra, ou alguém a qual não simpatizava.
Nos dias atuais os judas estão sentados em tribunas, palanques, fazendo comércio nos templos, vendendo a vida humana em troca de dinheiro.
Sim, vendendo a vida humana por interesses próprio, enquanto o povo morre os grandões embolsam o dinheiro da saúde, médicos sem o mínimo de amor ao próximo( tem excessões) que visam só subir na vida, com falcatruas em operações, próteses, vacinas, e tantas coisas mais que ficaria dias escrevendo.
O Judas pode estar aí ao seu lado beijando seu rosto com olho nos seus filhos, nos maridos antes amorosos e que se revelam monstros, ontem foram seis casos de feminicidios no nosso estado.
Judas nunca está muito longe de nós, os encontramos nos lugares em que mais precisamos de apoio, lares, hospitais, igrejas, governantes... Geralmente prometem milagres a vidas desesperadas ou ignorantes roubando não só os bens materiais, mais a fé, sonhos e por fim vidas.
Passamos muitas vezes por Jesus e nem ligamos, e no entanto apertamos a mão do Judas achando que é Jesus.
Jussara Rocha Souza