sábado, 23 de fevereiro de 2019

A dor calou o poeta.

Hoje descrevo a dor poeticamente como poeta que sou transformou em poesia a dor que a tanto sentia.
Juntar os pedaços, dos vidros os estilhaços, em versos talvez, mas na realidade faltam partes que nunca serão reconstruídas.
O sangue derramado ao chão, retirará com esfregão, mas a chaga aberta no coração esta nunca será limpa não.
Como a um prédio implodido, só poeira sobrou, nem vestígios da pessoa que foi ontem restou.
Os cabelos ficaram nevados, as rugas visíveis no rosto moço, velho o tornou.
O amor sofrido só nos romances nos é permitido, pois ele calou o poeta, com síndrome do coração partido.

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