sábado, 11 de abril de 2020



Janelas

Dizem ser os olhos janelas da alma,
Mas me pergunto o que seria de nós  pobres viventes sem as nossas janelas...
O que há neste mundo de obra mais bela
Bendito sejas tu que as inventastes,
Quando na noite escura abriste para namorar o luar...
Ou quando na solidão avistasse um pássaro atrás da vidraça a voar,
Abençoada janela...
Que me trouxe notícias de lá,
Por onde impedida de locomoção pudesse ver a flor desabrochar...
Janelas
Fonte inspiradora de tantos poetas...
Desafia dias escuros, 
Abre e fecha sem cansaço,
Talvez a única luz em meio a escuridão...
Acalenta a alma cansada como um lampião,
Foi diante dela que te vi pela primeira vez...
Belo, moço em sua altivez,
Janela como desejei te ver aberta...
Como odiei te ver fechada,
Hoje cultivo um jardim atrás dela...
E na falta de inspirações,
Me debruço sobre ela...
São tantas histórias, 
Das mais tristes às mais belas...
Contos, poesias, castelos, cinderelas e feras,
Me perco sonhando através de suas
vidraças...
Ah! Como amo minhas janelas.






Nenhum comentário:

Postar um comentário