Crônica
13 de maio dia da assinatura da lei Áurea, a tão sonhada liberdade, o fim da escravidão. Mas a quebra das correntes pôs fim realmente a escravidão aos negros? Ou continuamos tão escravos como em 1988?
Embora hoje os negros não estejam presos a grilhões, estão sendo subjugados a racismo levando os mesmos muitas vezes até a morte.
O mundo é feito de diversidades, deveríamos viver todos em comunhão independente de raças, cor ou credo, mas o homem orgulhoso e presunçoso achou por "bem" acreditar que a sua raça seria melhor que a outra e assim escravizou seu irmão.
O racismo através do preconceito racial tem feito vítimas todos dias, como diz o filósofo Silvio Almeida na obra ‘Racismo Estrutural’, o racismo estrutural justifica a escravidão naquela época, da mesma maneira que justifica a desigualdade social atualmente.
Serei livre? Quando? Quando pararem de me matar por minha cor da pele, quando tiver o mesmo lugar dos outros candidatos na faculdade e trabalho, quando eu parar de ser comparado ao bandido por ser negro entre tantos outros direitos que são de qualquer um menos dos negros.
A lei Áurea libertou da algemas mas não da opressão do racismo, exclusão e da luta pela igualdade.
Jussara Rocha Souza
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