Era um domingo como todos os outros, levantou no horário habitual, fez a higiene, tomou o café e foi para a lida doméstica.
Ia tirar o pijama antes, mas pensou: não vem ninguém estranho aqui mesmo e prosseguiu.
Colocou roupa no varal, fez o almoço e sentada a beira da mesa no seu tradicional almoço de domingo, começou a rir alto, cada vez mais alto.
Um silêncio sepulcral se fez, os filhos que riam, bebiam, comiam e falavam entre si, calaram.
O marido sempre compenetrado em suas conversas sobre carros e outras modalidades esportivas, branco como papel olhava para a mulher fora de si.
Ela levantou e de repente perguntou? Alguém vai querer sobremesa? Todos responderam que sim e a balbúrdia voltara em volta da mesa.
A mulher então levantou, caminhou até o meio da cozinha, enfiou a mão no bolso do avental, tirou uma arma e deu um tiro na cabeça!
Jussara Rocha Souza
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