Eu vivo a solidão dos ausentes
Daqueles que tudo sentem
Do amor não realizado
Da canção inacabada
A solidão da rua deserta
Do beijo na hora incerta
Das vontades reprimidas
Das dores tão sofridas
A solidão das noites insones
Dos bares, amigos anônimos
Do choro e o riso
Do desequilíbrio convulsivo
Eu vivo a minha solidão
Do interior de meu coração
Repletos de segredos guardados
Escritos em tristes versos
A solidão das mariposas
A mesma de muitas esposas
É um só na solidão
É a solidão em meio a multidão
A noite se despede
A lua então adormece
A solidão me abraça
E o olhar embaça
Então começa um novo dia!
Jussara Rocha Souza
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