Meu mundo amarelo,
Feito de girassóis e farelos...
Que nunca foi reconhecido,
Quando aqui ei de ter vivido...
Parece que minha arte,
Só foi vista após a morte...
As telas minhas companheiras,
Hoje ornamentam salas inteiras...
A pintura foi a cura, também minha loucura,
Hoje corro pelos caminhos de trigo, casas pintadas, meu teto de estrela meu abrigo...
Daltônico? incompreendido? um pintor que em sua solidão pintou de amarelo o preto e branco de seu coração.
O poeta adormeceu,
Foi buscar cores nas constelações...
O artista morre dezenas de vezes,
E renasce de forma esplendorosa em uma inspiração...
Como te entendo, quando tua arte se faz presente quando dela te uso em palavras,
A arte dói em sua beleza, os olhos a quem ela atraiu, não conhece a dor das mãos que trêmula a pintou, o que de fato sucumbiu.
Quando o firmamento resplandece feito ouro, é ele com seus pincéis e tintas colorindo de amarelo o céu azul anil!
Inspirado em: Com amor, Vicente Van Gogh
Jussara Rocha Souza
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