terça-feira, 10 de março de 2020

Ah! Cecília como conhecias a alma feminina,
Me reconheço hoje em tua poesia...
Quando no espelho me pergunto, onde se perdeu a menina?
Realmente eu não tinha estes olhos vazios,
Me foram lavados na correnteza do rio...
Quando vi o tempo escorrer pelas mãos,
Levado pela dor da solidão...
Meu rosto marcado pela crueza dos dias,
Amargou assim minha melodia...
Já não há calor em meu corpo,
Talvez em vida esteja morto...
 Passei em desabalada,
Passado, presente e futuro sem escalada...
Sem percebi tu passaste,
E como Cecília hoje me pergunto...
"Em que espelho ficou perdida minha face?"

Jussara Rocha Souza

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