terça-feira, 18 de outubro de 2022

Os livros




Sentada em minha cama, o bom e velho amigo em minhas mãos, lembro de quantas histórias vivemos juntos. Já não me recordo, de quanto li, senti o perfume de suas páginas, chorei sobre suas folhas e adormeci com ele a meu colo.

Quantas vezes te encontrei nas folhas de meu amado livro, quando por vezes me senti a mocinha da história e fomos felizes para sempre.

Quantos mistérios e crimes desvendados, viagens ao centro da terra, risadas de cair ao chão e dores que atravessam o coração.

Gosto da era digital e realmente não me vejo mais sem ela, redes sociais, e-book e tantas outras facilidades que nos trás. Mas nada supera meu amor pelos livros materiais, gosto de tocar em suas folhas, e como diz meu amado amigo Geraldo em suas crônicas, deveriam incentivar o gosto pelos livros em crianças e adolescentes, pois há bibliotecas públicas abarrotadas de livros sem ter quem os procure, amontoados de livros em lixeiras, que dor me dá no peito em pensar meus amados amigos jogados ao lixo.

Uma vez ao ler a bíblia ficava maçante o relato e eu quase dormia ou desistia de ler, então uma senhora disse para mim, viva a história, entre nela, imagine-se vivendo aqueles tempos, e desde então vivo histórias maravilhosas ou nem tanto, mas nunca estou sozinho ou em tédio, os livros já me levaram a lugares que nunca conseguiria chegar sem eles.

E os escritores, parte essencial e a quem devo o amor pelos livros, queria poder citar nomes, mais são tantos, só posso agradecer pelo dom inspirador de cada um.

Não sou muito boa em crônicas, mas amo ler, e minha escrita de hoje veio inspirada de um homem que admiro muito Geraldo Jose Costa Junior, um cronista de mão cheia, a você, Gaia e o café.

De Florbela para Hernest!


Jussara Rocha Souza

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