Lá onde o vento faz a curva
mora a saudade
deixando a vista turva
molhando a felicidade
Lá deixei ficar
pedaços de mim
o sossegar
infinito vagar
Quem me dera!
agarrar o tempo
fazer desta tapera
o agasalho no vento
Mas minha alma viajante
não consegue fazer parada
é pássaro cantante
senhor das madrugadas
Acalmando os aflitos
solitários nas suas agonias
doridos nos seus conflitos
débeis esperando o dia
Jussara Rocha Souza
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