Silêncio seu moço
Que a vida está osso
O amor vai morrendo
Os sentidos empobrecendo
Tudo parece normal
O cruel é banal
Eu não me conformo
E então morro
Morrerei de qualquer maneira
Sem eira ou nem beira
De fome, amor ou educação
As mãos amarradas da corrupção
Silêncio seu moço
Falar é corda no pescoço
Foi suicídio diz o jornal
Suicidou-se com as mãos do Sr mal
Hoje se morre todos os dias
Sangue, celular e fotografia
Celebrando a elegia
Morre o poeta e a poesia!
Jussara Rocha Souza
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