Coloquei no mar
Meu barco de papel a navegar
Deixei ele a vagar
Por noites escuras a velejar
Nele carregava meu pranto
Um triste canto
De uma menina de cabelos brancos
Que deixou naquele banco
Um jovem senhor
Motivo deste amor
E como o barquinho de papel
Navegou para um mar de estrelas
Lá bem longe, ao infinito
E nunca mais voltou
Em noites estreladas
Volto meus olhos aos céus
E busco teus olhos a me espreitar
Minha alma então pranteia
Te parece utopia
Para mim é fantasia
Que minha alma permeia.
Jussara Rocha Souza
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