terça-feira, 29 de outubro de 2024

Utopia




Coloquei no mar

Meu barco de papel a navegar

Deixei ele a vagar

Por noites escuras a velejar

Nele carregava meu pranto 

Um triste canto 

De uma menina de cabelos brancos

Que deixou naquele banco

Um jovem senhor

Motivo deste amor

E como o barquinho de papel 

Navegou para um mar de estrelas

Lá bem longe, ao infinito 

E nunca mais voltou

Em noites estreladas

Volto meus olhos aos céus 

E busco teus olhos a me espreitar

Minha alma então pranteia

Te parece utopia 

Para mim é fantasia

Que minha alma permeia.


Jussara Rocha Souza

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