A noite e seus medos,
E com eles seus exageros...
Sombras e monstros,
Ora se esvai, ora se mostram...
Em sua inocência,
Prende no vidro vagalumes...
Para que em sua escuridão,
Fossem seu lume...
Tamanha decepção,
O que aconteceu com seu lampião?
Cruel constatação...
Ninguém preso consegue iluminar,
Triste, dorme de tanto chorar...
Amanheceu,
E de novo veio a noite...
O medo seu açoite,
Olhos fechados...
Uma luz reflete seu retrato,
As pálpebras abrem devagar...
Na janela a brilhar,
Vagalumes passam a noite a vigiar...
Briller, briller les lucioles!
Só há luz, se houver liberdade...
Jussara Rocha Souza
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