quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Crônica da crônica

 



Confesso que não ando muito inspirada a escrever, minha saúde tem me deixado meio sem palavras.

Mas lendo a crônica do amigo e cronista Geraldo Jose Costa Junior de hoje(24/11) me instigou as letras e aquele tremor nas mãos e amor pela criação me tomaram por inteira.

Meu amigo Geraldo não gosta de viver o passado e eu sou uma saudosista de carteira assinada.

Deixe-me explicar, não que eu viva em uma cadeira suspirando pelas lembranças já vividas, eu vivo o presente sim, sonho com o futuro mas amo absorver na pele e na alma as fragrâncias deliciosas das coisas boas que já vivi. É claro que também tem as ruins, inevitável em um mundo onde sempre haverá o bem e o mal, mas das ruins faço aprendizado, e deixo elas trancadas no baú do passado. Mas passeando em sua crônica me vi sentada na escola de datilografia do seu Flores em uma máquina de escrever Remington e no auge dos meus quinze anos sonhando em ser uma escritora escrevendo romances de amor intensos e com final feliz.

Os sonhos caro Geraldo, estes me são os mais caros, roubem- me tudo, menos os sonhos, sem eles estou morta, e continuo sonhando como você com a tal felicidade, quem sabe te visitar e bater um papo em um banco de praça se a morte não nos visitar antes. Pode até parecer mórbido, mas como dizia minha avó "para morrer basta estar vivo".

Mas falando em coisas boas, hoje está sol, os pássaros estão a cantar e eu acordei mais um dia e isto é dádiva, sem contar a crônica deste meu amigo que me fez voltar a querer escrever.


Jussara Rocha Souza


À você Geraldo  meu cronista e amigo, hoje sentei a seu lado para escrever.

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