quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Chuva

 É a chuva que cai

Esperança que esvai Do tempo que já passou De um amor que a morte levou É a chuva com a sua melodia Molhando a poesia Lágrimas de solidão Abafadas no colchão A chuva deixa-me nostálgica Lembranças letárgicas Das quais não quero acordar Para sempre sonhar Eu amo-te tanto E, no entanto Nunca mais o terei Os teus lábios não mais sentirei Os pingos cantam-me uma canção Acalentam o meu coração Que de saudades adormece E então o milagre acontece Jussara Rocha Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário