Urgente, urgente
Preciso de sonhos
Não aguento mais realidades
Frias, doentes
Preciso de risos largos
Contar histórias
Coisas estas que guardamos na memória
Quero ir para Paris
Seja de avião
Ou de Biz
Ou nas páginas deste livro gris
Preciso sonhar
Com guardas chuvas coloridos
Beijos na boca engolidos
O riso no rosto
De lembrar de ti com gosto
Embora seja agosto
Preciso urgentemente de sonhos
Para que eu não morra de tristeza
Sem antes provar destas belezas
Preciso urgentemente
De fazer artes
Aquelas iguais à criança
Que guardo nas lembranças
Inventar encantamentos
Neste mundo de desalentos
Jussara Rocha Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário