Olho para o céu,
Olhos cobertos de um véu...
Onde estás Senhor,
Que não vês nossa dor...
O homem das lixeiras faz seu alimento,
Idosos choram em lamento...
A solidão dos esquecidos,
A ceia natalina dos mendigos...
Que triste nosso mundo,
Peru na mesa do abastado...
Prato vazio na mesa do desempregado,
Será que de tudo isto somos culpados...
Onde estavas quando o mundo por ti gritava,
Escondido atrás de teus preceitos mesquinhos...
Precisamos voltar a ser meninos,
Hoje os sinos batem...
Os cães latem,
E meu coração sangra...
Não há motivo para dança,
Nem de encher a pança...
O momento é de reflexão,
De oração...
Gratidão,
E de pedir perdão.
Senhora Smith
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