domingo, 9 de abril de 2023

Crônica da madrugada

 



Síndrome do coração partido 


O desafio de ser você mesma em um mundo frio e de gente desconfiada.

Sou puro sentimentos, coração frágil fui atingida certeiro por uma síndrome do coração partido, você ri, não é brincadeira, dói na alma e reflete no peito.

É um enfarto sem veias entupidas, e isto tudo por amar demais, por sofrer demais, por achar que podia mudar o mundo. Que querer, amar pelo simples fato de amar, devia ser belo, mas para minha surpresa, nem todos pensam assim, e o sofrimento começa por casa, atravessa a rua, na criança abandonada, fome, miséria, é tanta dor que parece ninguém ver ou se importar.

Meu cardiologista falou que não posso chorar, mas não me ensinou a arrancar a dor de dentro do meu peito, preciso aprender a ser forte, mas como ser diante da morte, da morte do ser, do não ter, como não chorar diante de tanta crueldade neste mundo de desigualdade.

Serei eu um sonhador ou um iludido, me diga senhor, não é o amor o maior dos mandamentos, e como querem que meu coração endureça tal qual cimento, não serei mais eu se for fria, indiferente ao outro, se vim ao mundo deste jeito algo era para ser feito, talvez não possa abraçar o mundo, mas posso começar por você!


Jussara Rocha Souza


Síndrome do coração partido 


O desafio de ser você mesma em um mundo frio e de gente desconfiada.

Sou puro sentimentos, coração frágil fui atingida certeiro por uma síndrome do coração partido, você ri, não é brincadeira, dói na alma e reflete no peito.

É um enfarto sem veias entupidas, e isto tudo por amar demais, por sofrer demais, por achar que podia mudar o mundo. Que querer, amar pelo simples fato de amar, devia ser belo, mas para minha surpresa, nem todos pensam assim, e o sofrimento começa por casa, atravessa a rua, na criança abandonada, fome, miséria, é tanta dor que parece ninguém ver ou se importar.

Meu cardiologista falou que não posso chorar, mas não me ensinou a arrancar a dor de dentro do meu peito, preciso aprender a ser forte, mas como ser diante da morte, da morte do ser, do não ter, como não chorar diante de tanta crueldade neste mundo de desigualdade.

Serei eu um sonhador ou um iludido, me diga senhor, não é o amor o maior dos mandamentos, e como querem que meu coração endureça tal qual cimento, não serei mais eu se for fria, indiferente ao outro, se vim ao mundo deste jeito algo era para ser feito, talvez não possa abraçar o mundo, mas posso começar por você!


Jussara Rocha Souza

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