Tinha o fogão a lenha como candieiro, a luz do fogo dava vida as sombras e o cusco aos pés como companheiro.
Em noites de lua cheia deixava a claridade entrar pela janela, tocava uma moda no violão e assim aquietava o coração, o cusco por não saber cantar ensaiava o uivo para o dono acompanhar.
Então a lua encantada com tão bela moda cantada se fez presente no céu até quase amanhecer, o vivente apaixonado da lua enamorado pedia aos céus para de novo escurecer.
Jussara Rocha Souza
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