Vejo-te por todos os lugares, pier e hangares...
Vejo-te na sombra da noite, que bate como um açoite,
Vejo-te nas entrelinhas dos versos componho em agonia...
Na melodia que fere a alma, que rouba a calma,
A tua gargalhada ecoa pelos cômodo que zombeteiros riem da minha dor...
Vejo-te nos meus mais íntimos segredos, obscuros, degredo,
Ah! Como dói a tua ausência, como fere a essência...
Quando partiste levaste parte de mim, e agora não sei viver sem ti,
Não há graça no viver, falta-me um pedaço do ser...
Como queria ouvir a tua voz, porque a morte fez-se algoz,
Tirando de mim o que me restava de felicidade...
A tua presença é tão real e forte que me permito a ti, intimidades,
Penso estar ficando louca, quando em completo desespero, peço que beijes a minha boca...
Vejo-te na madrugada, nos passos na calçada.
Vejo-te na chuva que cai, nos pingos de saudade que no meu rosto esvai...
Espero pelo tempo, ele com certeza será a contento,
Tirando-me esta dor ou levando-me ao encontro do meu amor!
Jussara Rocha Souza
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