terça-feira, 21 de maio de 2019

Agonia

Agonia
Não consigo entender o porque desta agonia,
Logo eu que sempre fui calmaria...
Talvez sejam os tempos modernos,
São tantas gravatas e ternos...
E eu em minha simplicidade,
Na minha ex pacata cidade...
Fechada atrás de grades,
O medo estampado de tamanha maldades...
Preferia as cadeiras na calçada,
A pelada da meninada...
As tais das modernidades,
Até que é bom na verdade...
O homem que se modificou,
Vendeu sua alma ao ladrão e ladrão se tornou também..
E eu fico pensando, aqui com meus botões,
Será que sempre foi assim? Apenas estava escondido atrás de máscaras...
Estes "bondosos" vilões?
Plantei violetas na janela e por detrás destas grades as cultivo com esperança,
De novo cadeiras na calçada, brincadeira da molecada...
Menos ternos e gravatas,
Mais bom dia e boa tarde.

Hoje entendo o porque desta agonia,
Logo eu que sempre fui calmaria.

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